Quando Roma começou a ser invadida pelos povos
bárbaros, por volta do século IV, fez com que o Imperador Constantino
transferisse a capital do Império para Bizâncio, uma colônia grega localizada
entre a Europa e a Ásia, no estreito de Bósforo. E lá, no ano de 330, fundou a
cidade de Constantinopla, que, graças a sua localização geográfica
privilegiada, viria a ser palco de uma verdadeira síntese das culturas
greco-romana e oriental.
Constantino
I
Em 395 d.C., após a morte do imperador Teodósio, o Império Romano foi dividido entre seus dois filhos: Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, tendo Roma como sua capital, e Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente, com a capital Constantinopla.
O Império Romano do Ocidente, cuja capital era Roma, sofreu sucessivas invasões até cair completamente em poder dos bárbaros, no ano de 476, data que marca o fim da Idade Antiga e o início da Idade Média.
O Império Romano do Oriente ficou conhecido como Império Bizantino e alcançou seu apogeu político e cultural durante o governo do Imperador Justiniano, que reinou de 527 a 565. Apesar das contínuas crises políticas, manteve-se a unidade do Império até 1.453, quando os turcos tomaram sua capital, Constantinopla, dando início a um novo período histórico, a Idade Moderna.
A Idade Média foi denominada, erroneamente, como Idade das Trevas pelos estudiosos do século XVI, por não ter a grandiosidade cultural da Antiguidade clássica. Nesse período, a evolução das artes e da cultura foi praticamente nula, pois devido as constantes invasões bárbaras, as populações migraram para o campo, onde não havia condições nem público para um desenvolvimento artístico-cultural.
Foi necessário cerca de um milênio de lentas mudanças econômicas e políticas para que o caminho rumo à modernidade fosse preparado, pois somente no século XIX, a passou a ser entendida como etapa necessária da história da civilização ocidental.
A Igreja Católica, já organizada nas últimas décadas do Império Romano, tornou-se a instituição mais importante desse período, devido à progressiva conversão dos bárbaros ao Cristianismo e à grande quantidade de propriedades agrícolas que ela possuía. O Papa era reconhecido como autoridade máxima e a arte e a cultura eram dominadas pela Igreja.
Sendo assim, toda arte medieval tem suas raízes no Cristianismo, por isso ela se voltou para a valorização do espírito. Os valores da religião vão impregnar todos os aspectos da vida medieval. A concepção de mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo cristianismo é chamada de teocentrismo (teos = Deus). Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados.
A Idade Média foi denominada, erroneamente, como Idade das Trevas pelos estudiosos do século XVI, por não ter a grandiosidade cultural da Antiguidade clássica. Nesse período, a evolução das artes e da cultura foi praticamente nula, pois devido as constantes invasões bárbaras, as populações migraram para o campo, onde não havia condições nem público para um desenvolvimento artístico-cultural.
Foi necessário cerca de um milênio de lentas mudanças econômicas e políticas para que o caminho rumo à modernidade fosse preparado, pois somente no século XIX, a passou a ser entendida como etapa necessária da história da civilização ocidental.
A Igreja Católica, já organizada nas últimas décadas do Império Romano, tornou-se a instituição mais importante desse período, devido à progressiva conversão dos bárbaros ao Cristianismo e à grande quantidade de propriedades agrícolas que ela possuía. O Papa era reconhecido como autoridade máxima e a arte e a cultura eram dominadas pela Igreja.
Sendo assim, toda arte medieval tem suas raízes no Cristianismo, por isso ela se voltou para a valorização do espírito. Os valores da religião vão impregnar todos os aspectos da vida medieval. A concepção de mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo cristianismo é chamada de teocentrismo (teos = Deus). Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados.
Os artistas medievais se
interessavam exclusivamente pela alma, dispostos principalmente a iniciar os
novos fiéis nos dogmas da igreja. A arte
se tornou serva da igreja. Os teólogos acreditavam que os cristãos aprenderiam
a apreciar a beleza divina através da beleza material, e o resultado foi uma
profusão de mosaicos, pinturas e esculturas.
Veremos a seguir a Arte Bizantina (Império Romano do Oriente) e a Arte Românica e Gótica (Império Romano do Ocidente).
Veremos a seguir a Arte Bizantina (Império Romano do Oriente) e a Arte Românica e Gótica (Império Romano do Ocidente).
Fonte:
Carla Paula
Brondi Calabria e Raquel Valle Martins. Arte, História e Produção 2: arte
Ocidental. Editora FTD, 1997
Strickland,
Carol. Arte Comentada: da Pré-historia ao Pós-moderno.
Editora: Ediouro,
1999.
Proença,
Graça. História da Arte. São Paulo. Ed. Ática. 17ª edição, 2007
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